Por Iran Edson
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fil. 4:8)
Falar a verdade parece ser uma tarefa difícil, ainda mais quando somos colocados em situações de risco moral ou até mesmo vital. O homem em seu dia-a-dia tem se envolvido nas mais diversas formas de mentira para obter aquilo que anseia, seja no trabalho, na escola, no relacionamento amoroso, no círculo da amizade, na infância, adolescência e maturidade, e até mesmo na religião. Em todas e quaisquer situações a mentira parece fazer parte do círculo vital do ser humano.
“Não é todavia, coisa leve ou fácil falar a exata verdade; e quantas vezes opiniões preconcebidas, peculiares disposições mentais, imperfeito conhecimento, erros de juízo, impedem uma justa compreensão das questões com que temos de lidar! Não podemos falar a verdade, a menos que nossa mente seja continuamente dirigida por Aquele que é a verdade.” [1]
Mas, existem situações nas quais uma mentira se faz necessária? Existe alguma forma de mentir sem ir contra a Palavra do Senhor? Qual é a diferença entre a mentira considerada grave e uma mentira inofensiva? Quando podemos mentir e quando não podemos? Essas são algumas perguntas que circulam na mente de muitas pessoas, principalmente dos jovens.[2]
O Poder da Palavra
A palavra sempre foi uma ferramenta de grande poder. Através dela, o ser humano tem conquistado seu espaço na sociedade. Por todos os séculos, a palavra teve o seu papel importante na história.
Voltemos ao passado, a um tempo muito remoto, um tempo muito antes de que tudo existisse, um tempo em que “a terra, era sem forma e vazia” (Gen 1:2). Apenas Deus havia ali. Deus através de sua palavra fazia as coisas acontecerem. “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro da sua boca. [...] Pois ele falou, e tudo se fez; ele mandou, e logo tudo apareceu” (Sal. 33:6 e 9). “Tudo que existe brotou da palavra de Deus. Essa Palavra é o elemento mais poderoso que há no Universo”.[3]
A palavra do homem também tem poder. “A palavra meramente humana pode entristecer, angustiar, animar, alegrar, convencer, persuadir, provocar mudanças, fazer coisas acontecerem” [4] e até destruir.
A palavra foi criada para o bem de todos e Deus quer que saibamos usar corretamente as palavras, Ele diz: “Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar” (Êxo. 4:12). Infelizmente, o homem tem usado indevidamente as palavras, e o poder que nelas há tem provocado grandes prejuízos para a humanidade.
“Essa palavra pode ter um grande efeito para o bem ou para o mal. Alguns indivíduos conseguiram até alterar o curso da História, em grande parte devido ao poder da palavra. Entre eles estão Jesus, Hitler e Gorbarchev, apenas para citar alguns”.[5]
A Mentira na Vida do Ser Humano
“Satanás foi o primeiro ser que começou a mentir, fingir e a enganar. Ele tramava contra Deus por baixo dos panos, pensando que de alguma forma iria enganar o seu criador”. [6] Queria tomar o lugar de Deus, e com sua astúcia arrastou a terça parte dos anjos. Quando Adão e Eva foram criados, viviam no Éden em plena perfeição, mas Satanás aparece a Eva, enganado-a em forma de serpente, e profere a primeira mentira na terra: “Certamente não morrereis” (Gen. 3:4). A partir daí o homem conheceu o pecado e conseqüentemente a morte, "Porque o salário do pecado é a morte" (Rm. 6:23). O homem passou a conviver com a mentira, acostumando-se a ela e, com o passar dos anos, considerou-a normal e por vezes necessária. “Tu amas mais o mal do que o bem, e mais a mentira do que o falar conforme a retidão” (Sal. 52:3).
Na Bíblia, encontramos vários personagens que se envolveram com a mentira, muitos dos quais eram servos de Deus. Caim mentiu quando Deus lhe perguntou onde estava seu irmão (Gen. 4:9), Abraão negou que Sara era sua mulher (Gen. 20:2 e 5), Jacó mentiu para receber a bênção da primogenitura (Gên. 27:18-24), Mical mentiu que Davi estava doente para ganhar tempo para a sua fuga (I Sam. 19: 13 e 14), Raabe mentiu para salvar aos espias (Jos. 2:1-6), três vezes Pedro mentiu negando conhecer a Cristo (Luc: 22:54-62) e muitos outros.
No mundo moderno, a mentira parece necessária para a sobrevivência. “Muitas vezes fazemos uso da mentira para evitar um sofrimento, para impedir um mal maior, para evitar sermos prejudicados de alguma forma ou mesmo para proteger as pessoas amadas de sofrerem por causa de um problema qualquer”.[7] É comum achar que uma mentirinha inofensiva, quando queremos nos desculpar ou deixar de fazer alguma coisa, não faz mal.
“A maioria das posições éticas evita a posição antinomista contra todas as normas objetivas. Uma maneira de fazer isto sem condenar a mentira é sustentar que mentir é, geralmente, mas não sempre, errado. Ou seja, mentir é errado como regra geral, mas há ocasiões em que a regra deve ser quebrada, por exemplo, quando um bem maior é realizado (salvar uma vida). Que a pessoa não deve contar uma mentira é objetivamente significante mas não é universal. Nalgumas circunstâncias a pessoa deve mentir. Logo, este princípio moral (e outros também) é geralmente, mas não universalmente, válido. Ou seja: dentro do alcance dos princípios éticos, são objetivamente válidos. Mas as normas éticas não são universais, há exceções”.[8]
“Segundo pesquisas neurocientíficas, mentimos cerca de 200 vezes por dia e uma vez a cada cinco minutos, em média. A estatística soa exagerada, mas parece apontar aos depoimentos nas CPIs do Congresso Nacional. Ouvindo os interrogatórios, é quase impossível saber o que é verdade ou não, tantos são os desmentidos e contradições”.[9]
Estamos tão acostumados com a mentira que a usamos muitas vezes sem pensar e outras, pensamos para agir. O mundo secular impõe certas “condições” para o uso delas: “Tudo vai depender da mentira contada. Às vezes, uma ‘mentirinha’ não faz mal a ninguém, pelo contrário, até ajuda a evitar brigas e discussões, como no caso da pessoa que mente para não revelar que estava conversando com amigos, justamente para evitar conflitos com a esposa que morre de ciúmes dele estar com amigos”.[10]
Este é o meio em que nós vivemos, pessoas corruptas de pensamentos distorcidos que buscam o benefício próprio utilizando a mentira como ferramenta de sucesso, passando por cima de tudo e de todos a fim de alcançar o seu objetivo. Infelizmente, não estamos a salvo no mundo religioso. A mentira ultrapassou as fronteiras do cristianismo e invadiu nossas igrejas. “Mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador” (Rom. 1:25). “Profetas que profetizam mentiras, e que são só profetas do engano do seu próprio coração” (Jer. 23:26). Membros, dirigentes e pastores que cedem às ciladas do inimigo para conquistar status e posições no círculo religioso. “Satanás oferece aos homens os reinos do mundo se lhe concederem a supremacia. Muitos fazem isso e renunciam ao Céu. Antes morrer do que pecar; é melhor passar necessidade do que defraudar; melhor passar fome do que mentir”.[11]
Como tudo começa?
A mentira é uma fantasia que nos anima a prosseguir mentindo. Desde pequenos ouvimos nossos pais contando muitas histórias repletas de inverdades. Papai Noel, Bicho-papão, Lobo-mau, são exemplos claros desta situação.
“Na fase da adolescência e do descobrimento essas histórias que são criadas pelos jovens assumem tamanhos exorbitantes e podem causar inúmeros problemas para eles no colégio, trabalho e círculo de amizades. E a vida vai passando, os problemas vão aumentando, as fugas enganosas vão se tornando cada vez mais freqüentes e até, em certo ponto, ‘inevitáveis’ para aqueles que passaram toda sua vida assim”.[12]
O adolescente quando está passando para a fase adulta carrega consigo tudo aquilo que vai aprendendo no caminhar da sua vida. Pais, educadores e parentes e amigos mais próximos influenciam seus passos e mesmo depois de adulto, o indivíduo não esquece das dificuldades de relacionamento com o Mundo Adulto quando tinham a mesma idade, bem como a conduta reta e exemplar, pois também é comum o dito popular Faça o que eu digo e não faça o que eu faço. Não é difícil encontrar pessoas que passaram por esta situação: um pai repreende seu filho e mostra a diferença entre a mentira e a verdade, e afirma que sempre deve dizer a verdade, custe o que custar. No mesmo instante, o telefone toca e o pai exclama:
_ Se for algum cobrador dica que eu não estou!!!
Como fica a mente do jovem após um ocorrido desse? Devemos foiçar atentos para essas questões e começar a dar bom testemunho a partir do nosso lar.[13]
“Uma mãe a quem falta discernimento, e que não segue a orientação do Senhor, pode educar os filhos para serem enganadores e hipócritas. Os traços de caráter assim alimentados podem torna-se tão persistentes que mentir seja tão natural como respirar. A falsidade será tomada por sinceridade e verdade.
Pais, nunca mentir nem dizer uma inverdade por preceito ou exemplo. Se quiseres que vossos filhos sejam fiéis, sedes fiéis vós mesmos. Sede retos e firmes. Nem mesmo a menor mentira deve ser permitida. Se a mãe está acostumada a mentir e a não ser veraz, a criança segue o seu exemplo.” [14]
O cristão e a mentira
“Mentir é falar ou dizer algo contrário à verdade; é a expressão e manifestação contrária ao que alguém sabe, crê ou pensa. Pode-se crer na mentira, falar mentira e praticar a mentira. É o engano em seus diferentes aspectos; nocivo ao ser humano e ofensa grave diante de Deus”. [15] Apesar de tudo, os cristãos não devem ceder às tentações do inimigo e deixar-se levar pelo impulso da mentira.
“Deus quer que os homens ao Seu serviço, sob Sua bandeira, sejam estritamente honestos, de caráter irrepreensível, que sua língua não pronuncie nada que se assemelhe a uma inverdade. A língua deve ser verdadeira, verdadeiros os olhos, as ações inteira e completamente de molde que Deus as possa recomendar.” [16]
Alguns insistem em dizer que há mentiras inofensivas, mas isso já é uma tremenda mentira. Não existem mentiras pequenas e mentiras grandes, o que existem são diversidades de conseqüências. Toda mentira provém do diabo e não deve ser praticada. Aqueles que se conformam e aceitam a mentira estão afiliando-se ao inimigo. “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai, ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele, quando ele profere mentira fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira”. João 8:44.
Quando proferimos uma mentira, criamos um círculo vicioso. Mentimos para sairmos de uma determinada situação e depois mentimos novamente para encobrir a primeira mentira e assim por diante, quando percebemos, já estamos totalmente envolvidos a tal ponto que é quase impossível parar. Paulo, em uma de suas cartas, dá um conselho importante: “Tenham uma conversa agradável e sensata, pois assim vocês terão a resposta certa para todo mundo” (Col. 4:6 BV). Não devemos proferir qualquer que seja a mentira nem nada que se assemelhe a uma inverdade. Jesus disse: “Seja, porém, a tua palavra: sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mat. 5:37).
“Aqueles que tem aprendido de Cristo não terão comunicação ‘com as obras infrutuosas das trevas’. (Efés. 5:11). Na linguagem, como na vida, serão simples, retos e verdadeiros; pois estão-se preparando para a companhia daqueles santos em cuja boca ‘não se achou engano’. (Apoc. 14:5).” [17]
Deus deseja que seus filhos sejam imitadores da verdade e não imitadores do engano. Todos quantos buscam diligentemente a palavra de Deus e atende aos seus desígnios são recompensados já aqui na terra e serão muito mais no céu. Porém, todos quanto o coração está acostumado com a mentira e não busca o poder restaurador de Cristo Jesus “ficarão de fora [...] qualquer que ama e comete a mentira”. (Apoc. 22:15).
Deus aceita a mentira quando é em prol de uma causa maior?
Em nenhum momento Deus aprova uma mentira. A mentira é um pecado grave e, uma pequena mentira inofensiva pode causar enormes. “O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que profere mentiras não estará firme perante os meus olhos” (Sal. 101:7). “Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor; mas os que praticam a verdade são o seu deleite” (Prov. 12:22). Toda mentira, pequena ou grande, é um instrumento do diabo, portanto é recomendável que o crente não se comprometa com coisa alguma que possa levá-lo a mentir.
Se Jesus é a verdade (João 14:6) e o diabo é o pai da mentira (João 8:44), como pode haver conciliação entre Jesus e o diabo? A luz não se mistura com as trevas, pelo contrário, onde há luz, por menor que seja, as trevas se dissipam.
Há relatos bíblicos a respeito dos personagens que cometeram mentiras e mesmo assim parece não serem condenados por Deus apesar de seus pecados. Há quem diga que, “nesses casos, não houve a mentira no sentido comum, de prejudicar alguém, mas, “omissão da verdade” em prol de uma causa maior”. Isso não é verdade. Deus age de maneira graciosa. Ele abomina o pecado, porém, ama o pecador.
Quando lemos na Bíblia sobre uma mentira cometida por um personagem bíblico, encontramos suas conseqüências por haverem cometido pecado.
"Ananias e Safira são um exemplo de que Deus realmente se importa que sejamos justos, honestos e verdadeiros. Para quem não conhece a história desse casal, revelada em Atos 5: 1-11, eles foram aqueles que venderam sua propriedade mas mentiram diante dos apóstolos, retendo parte do dinheiro e depositando o restante aos pés de Pedro. Morreram na mesma hora, sem que ninguém conseguisse explicar o motivo. A falha de Ananias e Safira não foi reter parte do dinheiro, mas mentir sobre seu valor exato."[18]
Jacó, porque mentiu, teve que viver longe da família, fugido do irmão Esaú, trabalhar 14 anos para casar com quem ele amava.
Em relação a Raabe (Jos. 2:1-6) e às parteiras hebréias (Êx 1.15-21), podemos notar que não havia o conhecimento de Deus e Sua palavra, sendo assim, “Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam” (Atos 17:30)
Não podemos mudar nosso passado, mas, em Cristo Jesus, podemos mudar o nosso futuro. Uma vez convertidos, devemos seguir no caminho que leva a Deus, buscando obedece-lO. “Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros” (Efés. 4:25).
Com a entrada do pecado o mundo passou a viver na mentira. Enganados pelo diabo, passou a aceitar a mentira como algo comum na vida humana e se aproveitou dessa astúcia diabólica para tirar proveito pessoal. Porém, junto com a mentira veio a morte.
Todos vivem hoje em pecado e a mentira vive em suas bocas como um delicioso doce a qual não querem parar de saboreá-la. “Tu amas mais o mal do que o bem, e mais a mentira do que o falar conforme a retidão” (Sal. 52:3).
Deus abomina qualquer tipo de mentira, quer seja ela grande ou pequena, grave ou inofensiva. Mentira sempre será mentira e seu pai sempre será o diabo.
"Tudo quanto os cristãos fazem deve ser tão transparentes como a luz do Sol. A verdade é de Deus; o engano, em todas as suas múltiplas formas, é de Satanás; e quem quer que, de alguma maneira, se desvia da reta linha da verdade, está-se entregando ao poder do maligno."[19]
Não se resolve a questão do pecado com auto-ajuda, mas é buscando a ajuda do alto que os seres humanos são justificados em Cristo Jesus e adquire o poder restaurador para vencer todo e qualquer vício, por mais impregnado possa parecer. Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Siga esse caminho, encontra a verdade e receba a vida eterna.
“Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Apoc. 2:10).
Referências:
[1] White, O Maior Discurso de Cristo, 68.
[2] Breno Amaral, Mentirinha e mentirona, web.
[3] Emilson dos Reis, Como Preparar e Apresentar Sermões, pág. 99.
[4] Ibidem, pág. 101.
[5] Ibidem.
[6] Amaral.
[7] Olga Inês Tessari, Dia da Mentira, web.
[8] João Antônio R. Alves, Apostila de Ética Cristã. 37.
[9] Juliana Vilas, Mundo dos Pinóquios, web.
[10] Tessari.
[11] Ellen G. White, Eventos Finais, 142.
[12] Amaral.
[13] Alves, Ibidem.
[14] White, Orientação da Criança, pág. 151.
[15] Autor desconhecido, A Mentira, web.
[16] White, Orientação da Criança, pág. 152.
[17] White, O Maior Discurso de Cristo, 69.
[18] Alves, Ibidem.
[19] White, O Maior Discurso de Cristo, 68.
Referências Bibliográfica:
Bíblia de Referência Thompson, Trad. João Ferreira Almeida. 15º ed. São Paulo: Editora Vida, 2002.
REIS, Emilson dos. Como preparar e apresentar sermões. Tatuí – SP: Casa Publicadora Brasileira, 2002
WHITE, Ellen G. Eventos finais. Trad. Naor G. Conrado. 5ª ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1993.
WHITE, Ellen G. O maior discurso de Cristo. Trad. Isolina Waldvogel. 12ª Ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2002.
WHITE, Ellen G. Orientação da criança. Trad. Renato Bivar. 7ª ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1995.
A falsidade. Disponível em: http://www.cpad.com.br/paginas/sub_juvenis_002.htm. Acessado em 26 de abril de
A mentira. Disponível em: http://www.olhosnegros.bigblogger.com.br Acessado em 26 de abril de 2006.
ALVES, João Antônio R., Apostila de Ética Cristã – SALT IAENE. Cachoeira – BA: 1997. Acessado em 26 de abril de 2006.
AMARAL, Breno. Mentirinha e mentirona Disponível em: http://www.lagoinha.com/noticias/ver_materia.asp Acessado em 26 de abril de 2006.
2006.
PASTORE, Jose. A ética da mentira Disponível em: http://www.josepastore.com.br/artigos/cotidiano/057.htm Acessado em 26 de abril de 2006.
TESSARI, Olga Inês. Dia da Mentira Disponível em: http://ajudaemocional.tripod.com/rep/id124.html- Acessado em 26 de abril de 2006.
VILLAS, Juliana, Mundo dos Pinóquios, Disponível em: http://ajudaemocional.tripod.com/rep/id124.html- Acessado em 26 de abril de 2006.
O cristão e a mentira. Disponível em: http://www.armazemnadia.com.br/henrique/licao1eticacrista.htm Acessado em 26 de abril de 2006.
O exemplo do cristão 2. Disponível em: http://www.tabernaculo.com.br Acessado em 26 de abril de 2006.
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